sexta-feira, 20 de junho de 2014

Futebol de Campos dos Goytacazes


Conheça a história do Americano F.C., de Campo dos Goytacazes (RJ), acessando este link:

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O Americano Futebol Clube fez uma permuta com a Imbeg Engenharia, em que cedeu o antigo Estádio Godofredo Cruz, localizado no Parque Tamandaré, com área de 25.000 m², onde o clube mandou seus jogos desde janeiro de 1954, por uma área maior em Guarus, com terreno de 198.000 m².

No local já está sendo construído um estádio para 8.000 torcedores, centro de treinamento completo, com três campos de futebol, e novas instalações sociais e administrativas, com 120.000 m² de área urbanizada.


As obras do novo estádio estão atrasadas. Recém foi concluída a terraplenagem. (Foto: Silvana Rust)

Enquanto o novo estádio não fica pronto, o Americano F.C. realiza seus treinamentos no campo do Municipal, no prolongamento da Rua dos Goitacazes, que recebeu novas instalações, provisórias, para abrigar a estrutura administrativa do clube. Durante o período de construção o Americano receberá da empresa a quantia de R$ 5,6 milhões.

O novo Centro de Treinamento terá 18 suítes, com acomodações para 36 atletas. Cada quarto terá camas e armários individuais e TV com tela LCD. O CT contará com cozinha industrial equipada, área de lazer dos atletas com salão de jogos, academia com aparelhos de musculação e esteiras ergométricas. Todos estes equipamentos e todo o mobiliário ficará a cargo da Imbeg.

Estádio Godofredo Cruz, inaugurado em 24 de janeiro de 1954, é o terceiro maior estádio do interior do Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação)

2008. Americano F.C., vice-campeão da Taça Rio. (Foto: Divulgação)

(Foto: Blog "Terceiro Tempo", de Milton Neves)

(Foto: Blog "Terceiro Tempo", de Milton Neves)

Estádio Godofredo Cruz, do Americano F.C., na década de 1970. (Foto: Blog do Roberto Moraes)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)


(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)


2012. Exposição dos 100 anos. (Foto:  Divulgação)

2011. Campeão estadual da 3ª Divisão. (Foto: Divulgação)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)


Nome: Clube Esportivo Rio Branco
Apelido: Róseo-Negro
Mascote: Carcará
Fundação: 5 de novembro de 1912
Estádio: Mílton Barbosa
Capacidade: 3.000

O clube revelou Didi, o famoso inventor da "Folha Seca". Sua melhor perfórmance, após a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, foi a 4º colocação no Estadual da Segunda Divisão, em 2002. Ganhou em 1980, o Campeonato Estadual de Juniores da Divisão de Acesso, o primeiro título em se tratando de Divisão de base após a fusão.

Ao lado de Celso Linhares, os meninos Custódio Barroso dos Santos, Manoel Landim, Fausto Apady da Cruz Saldanha e Brasil Castilho Leão pensaram criar um clube, pois residindo nas imediações da Praça da República, assistiam sempre os treinos do Goytacaz Futebol Clube, o que lhes despertou o interesse pelo viril esporte bretão. De início, houve a fase dos treinos despretensiosos com bola de meia.

Mais tarde, apareceu a idéia de nome ao time. Todos estudantes, resolveram escolher para denominar a agremiação por eles arquitetada, em seus sonhos juvenis, a legenda Barão do Rio Branco.

A ata de fundação do clube, a exemplo do Goytacaz Futebol Clube, Campos Atlético Associação e Americano Futebol Clube, não existe. A pátina do tempo se incumbiu de fazer desaparecer os documentos que contariam em sua frieza os primeiros dias de vida dessas agremiações.

Depois de fundado o Clube, veio a fase mais difícil da novel agremiação, isto é, quando os meninos róseos da Praça da República deveriam enfrentar a turma adulta dos outros times.

Mesmo assim, não fizeram feio. A classe, a velocidade, e a fibra da “garotada” davam trabalho aos “barbados” que tinham que suar camisa para vencer os jovens “róseos negros”. Do time dos primeiros tempos, a tradição trouxe os nomes dos jogadores Firmino, Batista, Custódio Barroso, Celso Linhares, Fausto Apady, Brasil, Manoel Landim, Carolino Francisco e Otacílio Barroso.

A fase difícil, porém, parecia não terminar nunca. Quando a “garotada” cresceu e quando tudo parecia que o clube iria se estabilizar, surgiu a grande crise de 1914, quando oito integrantes da agremiação, sem dúvida, os seus melhores jogadores, liderados pelos irmãos Pamplona, deixaram o time para fundar o Americano Futebol Clube, com jogadores egressos do Luso Brasileiro e Aliança. A morte do Rio Branco foi impedida pelos valorosos Floriano Quitete, Velho Grilo e os irmãos Celso e Carlos Linhares.

As coleções dos jornais campistas da época têm perpetuada a flama desses homens que através deles deixavam claro que o seu time não morreria com o êxodo terrível, mas que seria recomposto com integrantes novos.

E assim foi. E graças ao grande amor devotado as cores do time, a fase má foi vencida e três anos mais tarde, isto é, em 1917, a agremiação se transformava numa das grandes forças do futebol fluminense, levantando o Campeonato Campista daquele ano com o seu célebre time: Grain; Batista e Germano; Badanho, Velhinho, e Barreto; Otacílio (Dedé), Floriano Quitete, Velho Grilo, Antoninho Manhães e Álvaro Linhares.

Teve, inclusive, em certa época de sua vida, até mesmo o “boicote” dos cronistas esportivos da cidade, o que levou os riobranquenses a fundar o jornalzinho “O Róseo Negro”, dirigido por Hélvio Bacelar da Silva, para dar notícia sobre suas atividades. Há, ainda, a dissidência que deu origem à fundação do Itatiaia Atlético Clube, dessa vez liderada pelos irmãos Bacelar da Silva, mas que não conseguiu apagar o “fogo” sagrado, aceso pela garotada corada da Praça da República!

O Itatiaia acabou após uma goleada de 17 X 0 sofrida diante do Americano e um incêndio na sede onde promovia bailes na antiga Rua da Direita, hoje, Boulevard Francisco de Paula Carneiro.
O crescimento não parou mais. Saiu da Praça da República para outros campos até adquirir, na gestão Mário Veloso – do senhor Menês dos Santos por trinta contos de réis -, os amplos terrenos da avenida Sete de Setembro, somando 12 mil metros quadrados, onde funcionou até o final da década de 70.

Em 6 de janeiro de 1978, o então presidente Clóvis Expedito Arenari, apoiado pelo Conselho Deliberativo, presidido por Chaquib Machado Bechara, adquiriu a área do hoje Parque Barão do Rio Branco, com 97 mil metros quadrados ao preço de Cr$3.700.000,00 (Três Milhões e setecentos mil cruzeiros).

O primeiro campo do fundado Rio Branco Futebol Clube foi na Rua Dr. Siqueira, depois na Rua da Minhocas (hoje, Espirito Santo), passando depois para a Rua do Gás( onde funcionou o Itatiaia), Sete de Setembro e finalmente Parque Calabouço (hoje, Parque Barão do Rio Branco).

Um fato marcante ajudou na aquisição dos terrenos da Sete de Setembro. Os jogadores campeões de 1928 doaram as medalhas de ouro que receberam ao Clube, dentre eles Carino Quitete, Constantino Escocard, Osvaldino Lima Ribeiro , Vicente Arenari e Mário Jobel.

Conta hoje, na sua sede do Parque Barão do Rio Branco com dois campos de futebol, o de grama nativa abriga para os treinos das categorias de base, enquanto o outro é oficial do Estádio Róseo Negro em construção.

A recente história pode ser contada a partir da mudança para o Parque Calabouço, hoje Barão do Rio Branco, mudança efetivada a partir de proposta do vereador Geraldo Augusto Venâncio. A mudança da Av. Sete de Setembro para a atual sede da avenida Senador José Carlos Pereira Pinto, ocorreu no final da década de 70, promovida pelo então presidente Clóvis Expedito Arenari. No ano de 1962 o Rosão foi vice-campeão da Zona Sul da Taça Brasil, o campeão foi o Cruzeiro Esporte Clube.

Sem recursos para a construção da nova sede, o presidente Clóvis contava com parcos recursos doados por torcedores abnegados e ainda teve de enfrentar a oposição de tantos outros ferrenhos riobranquenses, contrários a venda da sede antiga, no Centro da cidade.

O bacharel em direito Clóvis Arenari não só entrou para a história como o presidente que teve a coragem de vender uma sede em área urbana e adquirir um imenso terreno num inabitado e na época periférico bairro, como também está na história do Clube como o dirigente que mais vezes presidiu o Clube. No início dos anos 90, este mesmo Clóvis Arenari convidou o vitorioso médico, Paulo Sérgio dos Santos Machado, para candidatar-se a presidência.

O convite foi aceito e uma nova fase estava sendo inaugurada com prioridade total para o futebol. O time dirigente passou a trabalhar muito o futebol, o que redundou no sucesso de 1983, com a conquista do Campeonato Estadual da Terceira Divisão, passando a disputar a chamada “Segundona” do Rio de Janeiro.

Terminado o mandato de Paulo Machado ao final de 1984, em que se bateu a porta para subir para a primeira Divisão, ele se afastou do Clube, com o grupo por ele liderado, tomando o mesmo caminho. Dr. Clóvis Arenari voltou ao comando do Clube, rompendo com “Dr. Paulinho” logo em seguida.

Foram dias difíceis, mas o Rio Branco ainda disputou a Segunda Divisão de 2005, marcado por duas partidas incríveis contra o Volta Redonda Futebol Clube, no Ary de Oliveira e Souza (onde o Rosão mandava os seus jogos) e no Raulino de Oliveira.

Mas o tempo passou, o Clube abandonou o futebol profissional e houve o convite ao comerciante Adauto Alves Rangel para fazer parte da diretoria, cabendo a ele a vice presidência social.

Em 1992, Adauto Rangel foi eleito presidente do Rio Branco. Grandes foram os esforços para a recuperação do tempo perdido em se tratando da sede do Barão do Rio Branco. Para a construção do Salão Social, além de doações que os próprios diretores faziam, foram promovidos jantares de adesão, churrascos, serestas e a montagem de um quadro social ativo.

Mais tarde, ao fim da administração Adalto Rangel, o Salão Social era uma realidade, sendo inaugurado no mandato seguinte do presidente Demilton Sales.

Membro do grupo dirigente do Rio Branco, tendo participado de todas as administrações desde a mudança para Guarus, o comerciante Edward da Silva Ferreira chegou a presidência.

Títulos. Campeonato Fluminense de Futebol (1961); Vice-Campeonato Fluminense: (1958 e 1962); Campeonato Carioca da Terceira Divisão (1984 e 2001); Campeão Estadual de Juniores (1980); Campeonato Citadino de Campos dos Goytacazes (1917, 1928, 1929, 1931, 1949, 1958, 1961 e 1962);  Vice-campeão Zona Sul da Taça Brasil (1962); Campeonato Brasileiro de Juniores(2003(invicto); Campeão da Copa Rio 2001 Sub-17. (Fonte:Aristides Léo Pardo)

2011. (Foto: Divulgação)

2007. Time de Juniores. (Foto: Divulgação)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)


O Campos Atlético Associação foi fundado por idealização de Wanderley Barreto, seu primeiro presidente, e surgia com o nome de Campos Athletic Association. Tendo como suas cores o roxo, o preto e o branco, seu primeiro campo do clube era alugado ao extinto Lacerda Sobrinho Futebol Clube, no bairro da Coroa, vindo daí o nome da mascote “Leão da Coroa”.

Mais tarde o clube se instalou em outro campo em local próximo, mas já no bairro do Caju, mais precisamente na Rua Rocha Leão, atrás do antigo presídio da cidade, onde permaneceu até adquirir a área do atual estádio Ângelo de Carvalho, localizado na Avenida Alberto Torres ,no Parque Leopoldina, obra de um estádio que jamais foi concluída, mas que mesmo assim, foi palco de muitos jogos importantes pelos campeonatos da cidade.

Dizem os mais antigos que o primeiro uniforme do clube foi constado de listras verticais em roxo, preto e branco, porém é possível achar fotos em que o clube se apresenta de branco e com um escudo bem diferente do utilizado ao longo de sua história.

O Campos foi campeão municipal nos anos de 1918, 1924, 1932, 1956 e 1976, além do Campeonato Fluminense de 1956, que não chegou a ser disputado em campo, mas que deve ter o título reconhecido pela atual federação. Possui ainda a conquista do título de Campeão da Zona Norte do Interior do Estado do Rio de Janeiro no ano de 1976.

O Campos nunca deixou de integrar a primeira divisão do antigo Campeonato Campista que foi profissionalizado no ano de 1952. Também nunca deixou de fornecer jogadores aos selecionados escretes da Liga Campista de Desportos.

Seus maiores jogadores foram Rebolo, que veio a envergar a camisa do América Football Club nos seu grandiosos tempos, além de Hélvio, beque que chegou a jogar no Santos Futebol Clube. Ipojucan centroavante campeão em 1956. Manoelzinho, goleiro nos primeiros anos do clube e cobiçado pelos grandes da capital, mas nunca deixou o “Roxinho”.

Crisolino, lateral esquerdo que marcou época no clube. Jorge Chinês, que teve sua vida dedicada ao clube como jogador, e depois dirigente, dos mais renomados, amigo de Zizinho com quem jogou junto no time do Exército, além de Bimba, jogador admirável que ficou para sempre na memória de quem o viu jogar.

Pelo Campos, ainda atuaram jogadores de renome nacional como o zagueiro Brito e o meio-campista Afonsinho, num jogo amistoso contra o Palmeiras na década de 70, quando o clube teve seus últimos bons momentos no futebol. Com o transcorrer dos anos deixou o futebol de lado em alguns momentos se dedicando mais a parte social.

Hoje o clube participa de jogos nas categorias infantil e juvenil nos campeonatos promovidos pela atual Liga Campista de Desportos e até mesmo pela FFERJ.

Em 2008, as equipes de infantil e juvenil se sagraram campeãs do Campeonato Campista 2008 nas respectivas categorias. Após muitos anos, o time está criando uma nova equipe para a categoria adulta amadora, para a disputa da Taça Cidade de Campos.

A última vez que o clube se aventurou no profissionalismo foi quando disputou a Terceira Divisão do Estado do Rio em 1988 e 1989. (Fonte:Aristides Léo Pardo)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

Nome: Industrial Futebol Clube
Fundação: 25 de agosto de 1912
Endereço: Bairro da Lapa Sil - Campos dos Goytacazes/RJ-
Cores: Preto e Vermelho

(Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

O clube surgiu depois que o Progresso Futebol Clube e o Brasil, ambos os times de trabalhadores da usina Sapucaia, se juntaram para formar um só clube, que representaria a localidade que se distância 15 km do centro de Campos, nos campeonatos que existiam na cidade.

A reunião de fundação do novo clube ocorreu no pátio da própria usina e dela participaram John Julius, Max Polley, José Pedruca, Antônio Miguel Andrade, Didi Pinheiro Machado, Wilson Isaltino, Leandro Barbosa, Touquinha e Adauto Pacheco.
O primeiro jogo foi contra o Paraíso e terminou com empate em 1 x 1.

A diretoria procurou o industrial Francisco Jacob Gayoso y Almendra, o Dr. “Chico”, como era chamado por muitos dentro da usina, para pedir colaboração para o novo clube, que de imediato seria prontificado, mas com uma exigência:

“Que as cores do time fossem vermelha e preta, como as do Flamengo”, sendo assim, o antigo uniforme verde, vermelho e branco foram logo abandonados.

O Sapucaia chegou a ser o clube campista que mais gastou com o futebol, contratando reforços que transformou o clube no que o jornalista Péris Ribeiro chamou, um dia, de “Academia de Futebol”.

Apesar de ter sido fundado em 18 de dezembro de1938, somente a partir de 1961 é que se filiou à Liga, para então começar a disputar campeonatos oficiais, vencendo o campeonato de acesso em 1969, ainda tricolor.

O Sapucaia viveu a sua fase áurea na década de 70, quando o clube passou a disputar o campeonato campista contra as melhores equipes da cidade e nesse mesmo período aconteceu o apogeu do time, na conquista do campeonato do Estado do Rio, em cima do Americano, no campo do Goytacaz, com a arbitragem de Arnaldo César Coelho, atualmente comentarista da rede Globo de televisão.

O Jornal A Notícia do dia seguinte, dia 13 de maio de 1974, em página inteira na seção de esportes estampava a manchete “Taí o campeão, o Sapucaia foi um verdadeiro barato”. A equipe venceu o Americano na partida final por 4 x 2, era composta por Roque, Danilo Pastor, Paulo Lumumba, Roberto Madeira e Albérico, Osvaldo, Amaritinho, Betinho e Gonzaga, Walmir e Alcir.

Também participaram da campanha vitoriosa do rubro negro naquele ano: Tuiú, Joaquim, Joélio, Folha, Pedro, Edmilson, René, Toninho e Vicente.

O declínio do clube ocorreu com a saída do Dr. Chico e do Dr. Alaor Lamartine de Castro para colaborar com o Americano, que disputaria o campeonato nacional de 75. Hoje apenas “peladas” acontecem no campo, onde um dia desfilaram os maiores jogadores do futebol campista. (Fonte: Aristides Léo Pardo)

1974. E.C. Sapucaia. (Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)


O Esporte Clube São José foi, juntamente com o Sapucaia, o time de usina com mais destaque no cenário futebolístico de Campos, fundado por trabalhadores da Usina São José, do Distrito de Goytacazes, que se localiza à 11 km do centro da cidade, em 28 de janeiro de 1938.

O time jogou como equipe avulsa, isto é, time não filiado à liga e que participava apenas de torneios locais até 1944, quando fez sua inscrição na LCD, iniciando aí suas atividades nos campeonatos oficiais organizados pela entidade.

Contando com grande apoio do Sr. Gonçalo Vasconcelos, um dos sócios da usina na época, que cedeu um amplo terreno para a construção da sede social, do campo e de demais dependências, como quadras de tênis, vôlei, basquete e piscina.

Além das atividades esportivas, o clube se destacava na área social com a realização de animadas festas e grandes bailes. Diante de toda esta excelente estrutura o clube ganhou o apelido de Colosso ou Milionários de Goytacazes.

O campo foi batizado de Estádio da Vitória e sua inauguração se deu no dia 8 de maio de 1945, coincidente com o fim da Segunda Grande Guerra Mundial. Período difícil aquele superado pelo clube que, aliás, adotou essa data como a oficial da fundação do clube.

O campeonato perdido para o Rio Branco em 1948 mexeu com o emocional de todos, já que o time da baixada contava com a melhor equipe daquela época e por isso afetou o rendimento do São José nos campeonatos seguintes, pois visivelmente não rendeu o que todos sabiam que o time poderia render.

Em 1952, no primeiro campeonato campista oficialmente profissional, o time mais maduro e com alguns reforços foi para a decisão contra o mesmo Rio Branco, algoz de 48, o jogo foi realizado no campo do rival na Avenida Sete e encarado como uma verdadeira revanche, mas dessa vez o título foi para o clube da baixada, com uma vitória de 4 x 2.

A equipe que levantou o título de 52 era formada por Waltinho, Custódio e Altivino. Hugo, Ilmo e Geraldo. Basílio, Orlando, Heraldo II, Amaro Barbosa e Soares.

Pelo São José se apresentaram inúmeros craques, com destaque para Tom Mix, Bóia, Chico, Odílio, Índio, Hugo Soares, Santana, Ailton, Aires, César entre muitos outros.

Depois de algum tempo desativada a usina São José retomou parte de suas atividades como uma cooperativa, financiada pelo FUNDECAM (Fundo de Desenvolvimento de Campos) e o time ainda existe e é uma das forças do futebol amador da cidade, mas não tem mais qualquer vínculo com a usina, que inclusive não permite mais os jogos do clube em seu antigo campo, que é propriedade da usina. (Fonte: Aristides Léo Pardo)

E.C. São José. (Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

Na Usina do Queimado, que hoje integra a área urbana da cidade, mas na época era considerada parte rural de Campos e que se distância apenas 3 km do centro, um grupo de funcionários que sempre se reuniam nas horas de folga para jogarem futebol, nasceu à idéia de se formar um clube para se filiar à Liga Campista de Desportos (LCD) e que se fizesse presente nos campeonatos promovidos por essa entidade.

Liderados por Laudelino Batista e Antônio da Silva Sá, que respectivamente foram o primeiro presidente e vice do clube, procuraram os irmãos Julião e Inácio Nogueira, proprietários da usina e grandes admiradores dos esportes em geral, que gostaram muito da idéia e não só autorizaram a criação do time, como também colaboraram em muito para o seu desenvolvimento.

Em reunião ocorrida no dia 24 de abril de 1932, data oficial de fundação do clube, no pátio da usina e secretariada pelo jornalista e maestro Prisco de Almeida, ficou definido que o clube se chamaria Sport Club Aliança (apesar do mesmo nome, não pode ser confundido com o Aliança Foot-Ball Club, o segundo clube fundado na cidade de Campos, em 1912) e as cores foram inspiradas no ambiente que os cercavam: o verde dos canaviais e o branco do açúcar.

A primeira partida do Sport Club Aliança foi disputada no dia 24 de abril de 1932 (mesmo dia da fundação) contra o Industrial, no campo do Goytacaz, na Lapa, e terminou em um empate de 1 x 1.

Contando com um bom complexo esportivo, composto por dois campos de futebol, quadras de vôlei, basquete e tênis, o Aliança, alcançou o seu apogeu com apenas cinco anos de existência, quando conquistou um tricampeonato campista nos anos de 1937, 1938 e 1939 e, logo depois, também de forma meteórica, desapareceu, não chegando a era do futebol profissional de Campos.

Apesar de seus poucos anos de vida, o Aliança foi uma das forças futebolísticas da cidade em sua época, sendo até difícil de imaginar como uma equipe vitoriosa e com o suporte de uma empresa como a Usina do Queimado, na fase áurea da cana de açúcar, tenha desaparecido tão precocemente.

Vários jogadores de destaque tiveram passagem pelo clube, nomes como: Cláudio, Carbono, Lessa, Vicente, Rebite, Irineu e Evaldo Freitas.

Foi também de seus quadros, que saiu para o Vasco da Gama, o grande jogador Lelé, titular absoluto do time carioca que, na década de 40, conquistou vários títulos, entre eles o campeonato sul americano de 1946 e entrou para a história conhecido como o “Expresso da Vitória”.

Hoje o local já não apresenta mais as paisagens dos vastos canaviais de outrora, que perderam espaço para a construção de novos bairros, em nome do progresso, do desenvolvimento e da ganância dos homens.

Mas o prédio da velha usina, inaugurada em 6 de agosto de 1880, ainda permanece de pé, imponente, apesar de há muito desativado, tendo seu espaço físico usado, eventualmente, como casa de shows e boate, mas ainda marca na memória de muitos, que viveram os anos dourados do futebol de Campos, uma época que não volta mais. (Fonte: Aristides Léo Pardo)

ITATIAIA ATLÉTICO CLUBE



Oriundo de uma dissidência do Clube Esportivo Rio Branco, o Itatiaia foi fundado em 29 de janeiro de 1931, por Hélvio Bacelar, Ângelo de Queiroz, Herval Bacelar, Chaquib Bichara, Adir Nascife, Luís Reis Nunes e João Laurindo, suas cores eram vermelho, azul e branco.

O clube foi apelidado de “Clube da serra”, por causa de seu nome ser o mesmo de uma cidade da região serrana do Estado do Rio.

Teve sua sede no prédio da firma “Aos 12 Bilhares”, na Rua Direita, hoje Boulevard Francisco de Paula Carneiro e foi, também, um dos pioneiros do basquetebol na cidade, teve seu campo no início da Rua do Gás que, posteriormente, seria utilizado pelo Goytacaz.

Conquistou o Torneio Início em 1937, no campo do Industrial, na Lapa; e de suas fileiras saiu o jogador Cliveraldo que, por muito tempo foi titular do Clube de Regatas do Flamengo.

O clube encerrou suas atividades após uma derrota histórica, pelo elástico placar de 17 X 0 para o Americano e ainda um incêndio em sua sede, durante a realização de um baile. (Fonte: Aristides Léo Pardo)

ALIANÇA F.C.


SPORT CLUB ALIANÇA DA USINA DO QUEIMADO


Na Usina do Queimado, que hoje integra a área urbana da cidade, mas na época era considerada parte rural de Campos e que se distância apenas 3 km do centro, um grupo de funcionários que sempre se reuniam nas horas de folga para jogarem futebol, nasceu à idéia de se formar um clube para se filiar à Liga Campista de Desportos e que se fizesse presente nos campeonatos promovidos por essa entidade.

Liderados por Laudelino Batista e Antônio da Silva Sá, que respectivamente foram o primeiro presidente e vice do clube, procuraram os irmãos Julião e Inácio Nogueira, proprietários da usina e grandes admiradores dos esportes em geral, que gostaram muito da idéia e não só autorizaram a criação do time, como também colaboraram em muito para o seu desenvolvimento.

Em reunião ocorrida no dia 24 de abril de 1932, data oficial de fundação do clube, no pátio da usina e secretariada pelo jornalista e maestro Prisco de Almeida, ficou definido que o clube se chamaria Sport Club Aliança (apesar do mesmo nome, não pode ser confundido com o Aliança Futebol Clube, o segundo clube fundado na cidade de Campos, em 1912) e as cores foram inspiradas no ambiente que os cercavam: o verde dos canaviais e o branco do açúcar.

A primeira partida do Sport Club Aliança foi disputada no dia 24 de abril de 1932 (mesmo dia da fundação) contra o Industrial, no campo do Goytacaz, na Lapa, e terminou em um empate de 1 x 1.

Contando com um bom complexo esportivo, composto por dois campos de futebol, quadras de vôlei, basquete e tênis, o Aliança, alcançou o seu apogeu com apenas cinco anos de existência, quando conquistou um tricampeonato campista nos anos de 1937/38/39 e, logo depois, também de forma meteórica, desapareceu, não chegando a era do futebol profissional de Campos.

Apesar de seus poucos anos de vida, o Aliança foi uma das forças futebolísticas da cidade em sua época, sendo até difícil de imaginar como uma equipe vitoriosa e com o suporte de uma empresa como a Usina do Queimado, na fase áurea da cana de açúcar, tenha desaparecido tão precocemente.

Vários jogadores de destaque tiveram passagem pelo clube, nomes como: Cláudio, Carbono, Lessa, Vicente, Rebite, Irineu e Evaldo Freitas.

Foi também de seus quadros, que saiu para o Vasco da Gama, o grande jogador Lelé, titular absoluto do time carioca que, na década de 40, conquistou vários títulos, entre eles o campeonato sul americano de 1946 e entrou para a história conhecido como o “Expresso da Vitória”.

Hoje o local já não apresenta mais as paisagens dos vastos canaviais de outrora, que perderam espaço para a construção de novos bairros, em nome do progresso, do desenvolvimento e da ganância dos homens. Mas o prédio da velha usina, inaugurada em 6 de agosto de 1880, ainda permanece de pé, imponente, apesar de há muito desativado, tendo seu espaço físico usado, eventualmente, como casa de shows e boate, mas ainda marca na memória de muitos, que viveram os anos dourados do futebol de Campos, uma época que não volta mais.

MUNICIPAL F.C.
O Mercado Municipal de Campos foi inaugurado em fevereiro de 1880 com a presença de diversos vereadores entre outras autoridades. É um local democrático onde se discute todos os assuntos da cidade: política, religião, e como não podia deixar de ser futebol, foi nesse ambiente que surgiu o Esporte Clube Municipal.

O clube foi fundado em torno de um cepo de açougue do mercado de propriedade de Antônio Pereira, junto com Pedro Gomes Rangel, Waldemiro Pacheco e Álvaro Silva, em 3 de outubro de 1931, o nome do clube, inicialmente, seria Mercadense Futebol Clube, mas os fundadores optaram por Municipal e as suas cores são o vermelho, azul e branco.

Até o ano de 1949, só disputava campeonatos regionais e pequenos torneios, quando o presidente Rodoval Bastos Tavares conseguiu colocar o clube no disputado campeonato campista, junto com os grandes times da cidade, através do ex-jogador, jornalista e vereador Ary Bueno, que também conseguiu um terreno para a construção do estádio.

Em 1962, o Municipal enfrentou e venceu a equipe carioca do Fluminense Foot Ball Club, foi composta por: Carlinhos, Waldir e Bené; Renan, Robertinho e Mizinho, Gessy, Odair, Expedito e Sena. Também atuaram pelo Municipal com destaque, Vadinho, Gaguinho, Amaro Santos, Alcidônio, Zenilton e Chico Velocidade.

Os presidentes foram João Aguiar Branco (João Vovô), Antônio Rodrigues, Rodoval Bastos Tavares, Ilídio Rocha, Francisco Azevedo, Antoninho Manhães, Silvio Salve, Diogo Escocard, Breno Campos e Dr. Edson Coelho dos Santos (1962).


O Municipal foi vice-campeão em 1950 e em 1962. Após uma série de partidas amistosas com equipes de renome nacional, em 1966, o Municipal encerrou as suas atividades no futebol profissional e até hoje permanece no cenário esportivo amador de Campos e desenvolve projetos de integração com a comunidade, através de escolinhas.

E.C. CAMBAIBA
O Esporte Clube Cambaíba surgiu da união entre dois times de futebol formado por trabalhadores da Indústria Açucareira de Cambaíba, o Palmeiras e o Liberal Futebol Clube, em 27 de agosto de 1930.

Na época da fundação do clube, a usina, distante 12 km da zona urbana de Campos, pertencia ao então Deputado Federal Luís Guaraná, que a vendeu, depois, ao industrial Hely Ribeiro Gomes, ex-campeão de natação e um apaixonado pelos esportes em geral, que logo se entusiasmou com o clube e o apoiou irrestritamente.

Apesar de ter sido fundado em 1930, somente em 1966 o azul e branco se filiou à liga Campista de Desportos, passando a disputar os campeonatos por ela organizados. Naquela época o patrono do time fez o clube todo se remodelar, mandando ampliar as dimensões do antigo campo para a máxima permitida, oficialmente e construindo banheiros, vestiários, cabines para a imprensa, sem contar com o sempre perfeito estado do gramado.

O estádio, batizado com o seu nome foi inaugurado em 01 de maio de 1966, quando foi realizada uma grande festa que durou o dia inteiro e contou com milhares de participantes, começando pela manhã, com desfiles de cães, saltos de pára-quedas e uma missa campal.

À tarde ocorreram duas partidas: os reservas do Cambaíba venceram por 5 x 0 o time do Estrela, de Ponta da Cruz e, depois, a equipe principal enfrentou e perdeu por 1 x 0 para o forte time do Goytacaz.

Mas o clima era de festa e ao chegar à noite, houve grande festa com barraquinhas tendo Hely Ribeiro Gomes comprado dez mil refrigerantes, dois sacos de farinha, um caminhão de laranjas e mandou abater quatro bois para um animado churrasco que durou até o amanhecer.

O Esporte Clube Cambaíba sempre contou com boas equipes, sendo um adversário muito difícil de ser batido, contudo, infelizmente, ele não conseguiu levantar um título do campeonato campista, somente uma Taça Cidade de Campos, em 1975, e o Torneio de Verão, de São João da Barra, realizado na cidade vizinha, em janeiro de 1975, quando venceu o Vesúvio, na final, e ficou com o troféu Cel. Antônio Brandão Siqueira, homenagem ao então Comandante da Polícia Militar do Estado do Rio.

Destacaram-se em suas equipes grandes craques como: Caranguejo, Manoel Benteli, Jair, Paizinho, Joélio, Tomé, Caruso, Tuquinha, Bauí, Lolosa, Aílton, Luís, Vavá, Célio, Adalberto, Pedro Rodrigues, Perácio, Milton, Jorge Ramos, Fefeu, Batista, Nel, entre muitos outros.

O clube teve como presidente os senhores: Benedito Bernardo, José Pereira, Nilton Guaraná, Áureo Machado de Brito, Clemente Alves dos Santos, Rodolfo Grain (61 a 68), Artur Ferreira Machado, Joubert de Andrade Maia, José Geraldo Barbosa Machado, José Lysandro de Albernaz Gomes.

Com o industrial Hely Ribeiro Gomes elegendo-se Deputado Federal, pelo antigo Estado do Rio e posteriormente assumindo o cargo de Vice-Governador, deixou o clube sob o comando de seu filho José Lysandro de Albernaz Gomes, este que foi o grande presidente da história do Cambaíba, contudo faleceu ainda jovem e o clube entrou em decadência, até encerrar as suas atividades esportivas.

Nos dias de hoje, assim, como todos os outros clubes oriundos de usinas, não existem mais no âmbito profissional e só habitam a memória de quem viveu a época áurea do futebol campista.

PRIMEIRO JOGO DE FUTEBOL EM CAMPOS
Foto: Aristides Léo Pardo (Tide)

CLUBES DE FUTEBOL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES


Aqui estão relacionados todos os clubes que, pelo menos uma vez, jogaram no campeonato campista organizado pela Liga, ou por entidade 
correspondente: 

Internacional , Aliança Foot Ball Club , Americano, Goytacaz, Campos Atlético Associação, América , Rio Branco, Fla-Flu, Paladino, XV de Novembro , Luso Brasileiro, Aliança do Queimado, Atlético, Itatiaia, Sapucaia, Cambaíba, São José, São João, Paraíso de Tocos, Leopoldina , Industrial, Municipal, Futurista Futebol Clube, Vesúvio e Lacerda Sobrinho .

Podemos deixar aqui registrada a existência de alguns times que não chegaram à era do profissionalismo, tendo a maior parte deles encerrado as suas atividades antes, outros optando por permanecerem no amadorismo.

Outro fato pitoresco do futebol local foi marcado pela existência de times avulsos, isto é, aqueles que não disputavam o campeonato campista propriamente dito, participavam somente de jogos amistosos e torneios regionais. São os casos de alguns desses times: Democrata, São Cristóvão , Fluminense, Sírio e Libanês , Atlético Campista F.C. , Brazil F.C. , Elite, Palmeiras , Apolo, Corintiano , Madureira, Comercial , Clube Atlético Campista , Atlético Futebol Clube , York Foot Ball Club , Baroneza Football Club , Barão F. C..

Também foram encontrados registros dos times, que em sua maioria formados por trabalhadores de usinas e moradores dos distritos, mas que não chegaram a disputar o campeonato oficial, participando somente de torneios amadores. Muitos são da primeira fase do futebol, que vai da sua origem até o profissionalismo, em 1952. 

Outros são da era profissional, mas se mantiveram no amadorismo e quase todos já não existem mais, ou existem como times amadores. São eles: Pinheiro Machado (Santo Amaro), União e Aliança (Queimado), Ypiranga (Morro do Coco), Atlético (Goytacazes), Santo Antônio (Beco), Martins Laje (Martins Laje), Rio Preto (Morangaba), Palmeiras e Liberal (Cambaíba), Tamandaré (Santa Maria), Santa Cruz (Santa Cruz), Nacional (Saturnino Braga), Comercial (Conselheiro Josino), Ururaí e União de Ururaí (Ururaí), Cruzeiro (Poço Gordo), Estrela (Ponta da Cruz), Santo Eduardo , Esporte Clube Italva (do então distrito de Italva, que se emancipou de Campos em 1986) e Cardoso Moreira Futebol Clube (o distrito também obteve a sua emancipação político administrativa em 1989). (Fonte: Aristides Léo Pardo)