terça-feira, 29 de abril de 2014

Histórias do Pari VIII

BALAS FUTEBOL - PORTUGUÊSA DE DESPORTOS


BALAS FUTEBOL - SANTOS F.C.


DEU ZEBRA FUTEBOL CLUBE


O amigo Antônio Carlos nos mandou duas fotos de um clube que fez um grande sucesso nos anos 80, tanto no Futebol como no Futsal.

Trata-se do famoso "Deu Zebra", que era comandado pelo Zé Barbosa, que aparece numa das fotos ao lado do próprio Antônio Carlos, do Maurício Mirim, do Mauro, do Nogueira do Espada, do Fedato e de outros componentes do alvinegro.

Na foto vemos quando de uma das muitas conquistas do "Deu Zebra", foi num Festival no campo do Serra Morena. Essas fotos são de 1983.

CLUBE NACIONAL - 1938
Havia no antigo Largo Silva Telles hoje Praça República da Coréia, um clube que possuía um time de boa qualidade futebolística o C. E. Nacional.

Porém o clube era mais famoso pelos seus bailes dominicais ,animados por discos e algumas vezes por orquestras, inclusive no Carnaval.

Clube fundado em 1931, por suas domingueiras passaram vários músicos e cantores, entre eles um magrinho que morava na rua Almirante Barroso, filho de portugueses de origem humilde e cujo irmão era um cantor  de fados de nome Quincas. Seu nome era Antonio e anos depois já com o nome artístico de Nelson Gonçalves fez um sucesso estrondoso por todo o Brasil.


Vejam essa carteirinha de sócio, era do meu falecido pai, em 1938. (by historiasdopari)

INFANTIL DO LUZITANO F.C. - ANOS 50

Em seu estádio, a garotada de então do clube de mais torcida do bairro, o rubro-verde fundado por portugueses que moravam no Pari. Foto do Arquivo do Domingos Curci Sobrinho.

DRAGÃO DO PARI

Foto tirada na quadra da Força Pública, na esquina da João Teodoro com Tiradentes, na década de 60. Posando Ariovaldo, Jayme (eu) e Waldir de Souza.
Ao fundo Wilson e Odailton. Esta quadra da hoje Polícia Militar, foi demolida para o alargamento da rua João Teodoro.

Não confundir o "Dragão do Pari" com o "Dragão Paulista". O "E. C. Dragão Paulista" foi fundado em agosto de 1924, seu primeiro campo era onde é hoje o estacionamento Nippon, na Rio Bontio com Capitão – Mór Passos. Depois o seu campo passou a ser próximo ao colégio Frei Paulo Luig.

Na década de 50 , os jovens da região da época fundaram o "Infantil Aliança", que teve curta duração. Com a ascensão do futebol de salão, o pessoal fundou o "Montreal Club", de grandes conquistas. Em 1962, filhos e sobrinhos de alguns antigos jogadores do "Dragão Paulista", fundaram o "E. C. Dragão do Pari", que durou alguns anos e fez bonito papel no salonismo da Grande São Paulo.

Anos mais tarde, no "Bar Pif-Paf", tivemos o "Flor da Esquina" e o poderoso "Pedaço da Alegria F. S.", que conquistou inúmeros troféus.

Esta é a história da bola redonda em breves relatos, daquele pedaço da rua Rio Bonito, situado entre o "Pif-Paf" e a Usina de Leite União, história da qual eu, meus três irmãos e o meu querido e saudoso pai e a minha querida mãe, porque não, pois chegou a tingir e bordar camisetas para o "Dragão do Pari", tivemos uma modesta e abnegada participação. (Jaime Antônio Ramos)

DRAGÃO PAULISTA

O time do meu coração é este, Dragão Paulista, fundado em agosto de 1924, infelizmente ficou na história e no coração daqueles que o amam. Fins da década de 40, entre outros Dóia, Dante Matarazzo, Adelino. O menino já com chuteiras,  prenunciava, o craque do futuro é o Rubinho. Este foi um jogo do Dragão Paulista no interior bandeirante. Mais uma bela foto do Arquivo do Domingos Curci Sobrinho.


LUSA 1967


NOS ESTADOS UNIDOS

Uma foto que foi enviada por Wilson Pirolito. Ele está ao lado de Rubinho, quando ambos jogavam em Newark, Nova Jersey, nos Estados Unidos. Rubinho já foi jogador do Palmeiras.

ESTRELA DO PARI


LUZITANO, UM GIGANTE DA VÁRZEA


Celeiro de craques.


Esta foi uma colaboração enviada ao blog by historiasdopari pelo amigo Wilson Pirolito, antigo craque do Luzitano F.C.. Trata-se de um exemplar da revista "Gazeta Esportiva Ilustrada", de 1958.

Nesse exemplar vemos uma reportagem de quatro páginas do extinto rubro verde, do qual já falamos tantas vezes aqui no nosso blog.

Pedimos escusas pela qualidade, porém serve como um documento histórico do nosso bairro.

Jayme Antonio Ramos - Colaboração de Nádia Galbiati Ramos

        
HISTÓRIA DO ESTÁDIO DA LUSA

by historiasdopari


O Estádio do Canindé (oficialmente Estádio Doutor Osvaldo Teixeira Duarte) é um estádio de futebol às margens do Rio Tietê, na cidade de São Paulo e cuja propriedade é da Associação Portuguesa de Desportos, clube social-poliesportivo ligado à colônia portuguesa da capital paulista.

O Deutsch Sportive, clube da colônia alemã em São Paulo, possuía um imóvel no bairro do Canindé, onde praticava os mais variados esportes. Mas, com a declaração de guerra do governo brasileiro aos países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial, começou uma perseguição a clubes das colônias desses países, inclusive a alemã. 

O Deutsch resolveu vender seu imóvel temendo perdê-lo confiscado. Por sua vez, o São Paulo Futebol Clube, que resolvera o seu problema com estádio para jogos, adotando ao Estádio do Pacaembu, ainda não tinha um local para treinamento. 

Comprou então o Canindé em 29 de janeiro de 1944, por 740 contos de Réis. Ainda, pelo acordo deveria permitir que os membros do clube vendedor continuassem usando as instalações. O Deutsch Sportive mudou de nome para Guarani, abrasileirando-se e fugindo de perseguições. Mais tarde, seus sócios aderiram ao São Paulo.

Em 1956, a Portuguesa adquiriu o imóvel no bairro do Canindé, do seu proprietário, Wadih Sadi. Este, um sócio do São Paulo Futebol Clube, que comprara o imóvel do próprio clube um ano antes. No local havia apenas uma pequena infra-estrutura, que incluía: um campo para treinos, um pequeno salão, vestiários e outras dependências de treinamento. 

Para que pudessem ser realizadas partidas oficiais no local e atender às exigências da Federação Paulista de Futebol, foram realizadas várias reformas, levantados alambrados e uma arquibancada provisória de madeira.

Estas primeiras arquibancadas acabaram conferindo ao estádio o apelido carinhoso de "Ilha da Madeira" título que, além de ser alusivo à condição da edificação, também se refere à ilha portuguesa.

Com tais características, o Canindé recebeu sua primeira partida oficial em 11 de janeiro de 1956, quando a Portuguesa venceu uma seleção formada pelos rivais Palmeiras/São Paulo por 3 X 2. Nelsinho do São Paulo fez o primeiro gol desta partida no estádio ainda de madeira. 

Com o nome de Estádio Independência, o Estádio do Canindé foi inaugurado oficialmente em 9 de Janeiro de 1972, com a partida Portuguesa 1 X 3 Benfica. Nessa inauguração oficial, já contou com arquibancadas de concreto mas sua capacidade ainda era de apenas 10 mil espectadores. 

Em 1979 o presidente Manuel Mendes Gregório rebatizou o estádio com o atual nome de Estádio Dr. Osvaldo Teixeira Duarte. A capacidade total foi ampliada para 28.500 espectadores sentados. 

Anteriormente à construção deste estádio, porém, foi encomendado ao arquiteto João Batista Vilanova Artigas (o qual já havia projetado o Estádio do Morumbi na década anterior) um estudo para o estádio-sede do clube, no mesmo local. 

Este estudo - caracterizado por arquibancadas triangulares e por estar aberto às marginais -, porém, foi descartado em favor do projeto que constitui o atual estádio.

O recorde de público deste estádio foi alcançado na partida Portuguesa 0 X 1 Cruzeiro, no dia 9 de dezembro de 1998. A partida era válida pelas semifinais do Campeonato Brasileiro da Série A e, sob uma forte chuva, mais de 25 mil pagantes assistiram à classificação do Cruzeiro para as finais daquele ano. 

Nesse mesmo dia, cerca de 1.500 torcedores ficaram de fora por falta de ingressos. Desde então, visando a atender medidas de conforto e segurança para o público, sempre que há partidas com grandes torcidas adversárias, a Portuguesa e a Federação Paulista disponibilizam uma carga máxima de 20 mil ingressos, geralmente vendidos antecipadamente no próprio clube e pela internet.

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