sexta-feira, 4 de maio de 2012

O futebol está de luto

A Mooca, a boêmia e os boleiros estão de luto. Morreu na noite de quarta-feira (2/5) o grande Elídio Ramondi, criador e dono do Elídio Bar, famoso ponto de encontro dos apreciadores de um bom chopp e de quitutes de altíssima qualidade e dos apreciadores da história do futebol. Neto de italianos e palmeirense, Seu Elídio, como era conhecido, fundou o endereço em 1973, na Rua Isabel Dias, uma travessa da Avenida Paes de Barros, em São Paulo, capital.

Na sessão ordinária de quinta-feira (3/5), o vereador professor Claudio Fonseca, líder do PPS e morador da Mooca, pediu à Casa um minuto de silêncio em homenagem ao amigo Elídio.

O bar é um tradicional ponto de encontro de jogadores de futebol, tendo sido frequentado até por Pelé. O Elídio foi também principal locação do filme "Boleiros", de Ugo Giorgetti, e seu proprietário, inclusive, uma das fontes utilizadas pelo diretor para elaborar o roteiro do longa.

O bar é emoldurado por fotografias autografadas na parede, camisas, bolas, chuteiras e, principalmente, as discussões, dão o tom ao ambiente. Como as recordações já não cabiam nas forradas paredes do bar, a casa ganhou há alguns anos um segundo andar, que se transformou em uma espécie de “museu do futebol” particular, onde repousa uma coleção histórica sobre ídolos do esporte e onde cada objeto guarda uma história para contar.

O bar surgiu de uma mercearia, criada no final dos anos 50 pelo pai do “seu’ Elídio” no mesmo imóvel que está até hoje, na qual ele ajudou desde menino e acabou por se tornar um dos maiores inovadores dessa “botecolândia” em que São Paulo se transformou.

Foi nessa mercearia que ele resolveu criar seu próprio modo de cortar a mortadela, de preparar as alheiras, de misturar frutas nas batidas e, principalmente, de servir os petiscos: tudo à vontade, por quilo e no balcão, como ninguém fazia até então.

A inovação caiu imediatamente nas graças da clientela e a casa da família Raimondi foi se tornando mais bar e menos mercearia até que, nos anos 70, aquele que já era conhecido na Mooca como “bar do Elídio” se tornou oficialmente o Elidio Bar.

Um dos destaques é o seu balcão de acepipes, com mais de 120 tipos de petiscos aos fins de semana. O cliente pode se servir à vontade e depois só pagar pelo peso do prato. Tem um pouco de tudo: frios, berinjela, ovo de codorna, cebolas, entre outros. Na frente dele, a parede forrada com dezenas de camisas e fotos antigas contam a história do futebol paulista.

Outra pedida para acompanhar a cerveja gelada são as porções à la carte. Uma das mais famosas é a croquinha, uma sardinha aberta, empanada e frita. Os pratos em destaque são a feijoada, bacalhau grelhado, chuleta e picanha.

O bar não é só o mais tradicional da Mooca mas também um dos mais tradicionais da cidade. Além do bom chope, tirado de uma chopeira alemã, o bar serve o caju amigo, outro clássico de boteco. A Mooca é o bairro mais bairrista que existe e carrega no sotaque o cantado dos primeiros imigrantes italianos e a ginga de Adoniran. Quem mora lá, antes de ser paulistano, é mooquense. E nunca se muda. No máximo, troca de quarteirão.

Todo mooquense tem um segundo time (o primeiro é o Juventus) e se orgulha até mesmo do gol sofrido pelo moleque travesso, considerado o mais belo da carreira de Pelé.



terça-feira, 1 de maio de 2012

O futebol do Piauí


2010. Barras Futebol Clube, de Barras. (Foto: Acervo fotográfico do Barras Futebol Clube)

 
2009. Oeiras Atlético Clube, de Oeiras. (Foto: Acervo fotográfico do Oeiras Atlético Clube)
 
2009. Barras Futebol Clube, da cidade de Barras. (Foto: Acervo fotográfico do Barras Futebol Clube)

 
1995. Associação Atlética Cori-Sabbá, de Floriano. (Foto: Acervo Severino Filho)

1991. Parnahyba Sport Club. (Foto: Acervo fotográfico do Parnayba Sport Club)

 
1990. Parnahyba Sport Club. (Foto: Acervo fotográfico do Parnayba Sport Club)

 
1988. Auto Esporte Clube. (Foto: Acervo Severino Filho)

 
1988. 4 de Julho Esporte Clube. (Foto: Acervo Severino Filho)

  
1987. Parnahyba Sport Clube. (Foto: Acervo fotográfico do Parnahyba Sport Club)

 
1985. Parnahyba Sport Club. (Foto:Acervo fotográfico do Parnahyba Sport Club)

 
1986. Parnahyba Sport Club. Foto: Acervo fotográfico do Parnahyba sport Club)

 
1985. Piauí Esporte Clube. Em pé: Cícero - Sansão - Toreca - Roberto - Galotti Chicão e Raimundo. Agachados: Vitor - Geraldo - José - Catita - Xavier e Anibal. (Foto: Acervo Severino Filho)

 
1984. River Atlético Clube. Em pé: Valdir - João Carlos - Sansão - Batista - Ubirani e Washington. Agachados: Paulinho Portella - Augusto - Dedé - Mica e Catita. (Foto: Acervo Severino Filho)

 
1982. Parnahyba Sport Club. (Foto: Acervo fotográfico do Parnahyba Sport Club)

 
1982. Auto Esporte Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1978/1979. Piauí Esporte Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1978. Sociedade Esportiva Tiradentes. (Foto: Acervo Severino Filho).

Quinha, grande ídolo do River, do Piaui. Na foto com a camisa do Clube do Remo, de Belém do Pará, onde jogou antes de se transferir para o futebol do Piauí. (Foto: Álbum de Família)

 
1978. River Atlético Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1977. River Atlético Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1977. River Atlético Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1977. Esporte Clube Flamengo.(Foto: Acervo Severino Filho).

 
1976. Esporte Clube Flamengo.(Foto: Acervo Severino Filho).

 
1974. Sociedade Esportiva Tiradentes. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1973. Sociedade Esportiva Tiradentes. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1973. River Atlético Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).
 
1973. River Atlético Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1971. Cruzeiro Esporte Clube, de Floriano. Em pé: Baixinho – Hélio – Raimundo – Pompéia - Cesar de Antonio Sobrinho e Carlos Alberto de Honorato. Agachados: Raimundinho – Chinês - João de Filó - Neguinho e Quinto. (Foto: Acervo Severino Filho).

1971. River Atlético Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1971. Esporte Clube Flamengo. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1970. Esporte Clube Flamengo. (Foto: Acervo Severino Filho)..

 
1969. Esporte Clube Flamengo. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1965. River Atlético Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1965. Piauí Esporte Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1965. Amistoso River X Vasco da Gama, do Rio de Janeiro. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1959. Ataque do Esporte Clube Flamengo: Maçarico - Zé Preto - Cristóvão - Bitonho e Bena. (Foto: Acervo Severino Filho).

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1950. River Atlético Clube. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
1941. Parnahyba Sport Club. (Foto: Acervo Severino Filho).

 
O saudoso Theresinense, campeão no início do século XX. Em pé: Emídio Cunha (bandeirinha) - José de Abreu - André (goleiro) e Pompom Martins. Na fila do meio: Bené - Raimundo Moura e Bastos. Agachados: Henrique Monteiro - Gerson - Pires de Castro - Arthur e Medeiros. (Foto: Acervo Severino Filho).

domingo, 29 de abril de 2012

Histórias Pari (IV)

http://historiasdopari.wordpress.com

BarPif-Paf

Bar Pif-Paf surgiram várias equipes, Dragão do Pari, Flôr da Esquina, Pedaço da Alegria e este do qual falo hoje, o Madureira Internacional. Time que jogava de forma na qual se mesclava muita garra e categoria dada a experiência de seus jogadores.

Foto de parienses da mais pura cêpa, mais uma foto do Arquivo do Euclides de Souza.

Foto de 20 de maio de 1981, onde vemos Laudo, Paulinho, Macedo, Sr. Paroni e Tonhão.

Foto tirada num jogo do Madureira internacional Clube, um dos times que nasceram no Pif- Paf.

Futsal no LASP

Nesta foto do Arquivo de Aparecida Ferroni Rocho, nós vemos atletas do Liceu Acadêmico São Paulo, o LASP,ou Liceu, na quadra do colégio.


Em pé, da esquerda para a direita: Sidnei, Ítalo (irmão da Aparecida), Victirito e Jair. Agachados na mesma ordem: Wagner, Nelson e Kuri.

Indústria Orcomo

Indústria Orcomo dentro de um belo projeto social, entre outras atividades destinada ao bem estar de seus funcionários, criou um belo quadro de futebol . Alugou na época , um dos melhores campos do bairro, que era o do Luzitano F. C. .

Na sua equipe atuavam bons craques parienses e um deles nos forneceu esta bolo de seu Arquivo. Trata-se do Domingos Curci Sobrinho ( Mingo ), que na foto está na posição de centro avante.

Clubes do bairro

Hoje vou falar de um clube , que teve uma vida bem curta (princípio da década de 60).

Fluminense do Pari F. C. chegou a ter um bom time tanto no futebol de campo, quanto no de salão, onde teve memoráveis jornadas, principalmente na quadra da antiga Força Pública na rua Jorge Miranda, que na época era cedida ao público em geral.

Depois com as constantes ameaças de atentados , ficou mais difícil se conseguir uma autorização do Oficial de Dia .

O Presidente era o abnegado Marcos "Padeiro" Cardozo, assessorado pelo seu fiel escudeiro o Ary Wagner Mari. O distintivo era exatamente igual ao do tricolor das Laranjeiras e a camisa também. Cheguei a jogar algumas partidas no Flu/Pari, era um bom ambiente , onde predominava muita alegria e amizade.

Sãopaulinho do Pari

Hoje vou falar num time de futebol de salão que jogava na extinta quadra da também extinta Estação Tamanduhatey, João Teodoro com Cantareira, a do trenzinho da Cantareira, sim o trem das Onze.

Durou poucos anos mas era um time forte e todos os seus jogadores ,que in-
clusive residiam nas redondezas, foram convidados e alguns até intimados a ingressar nas grandes equipes do bairro.

Trata -se do Sampaulinho do Pari F. S., eis uma foto que, infelizmente está um pouco opaca, mas vale como um documento do nosso bairro.