sábado, 9 de maio de 2009

Manifestações de amigos


Seu Nilo, olhei o blog e achei sensacional a sua iniciativa. Falei com o Boneval (jogador da época, do Gabrielense e Cruzeiro) que me prometeu trazer novas fotos históricas para digitalizar. Assim que se realizar essas digitalizações, informo o senhor.
Aproveito para parabenizá-lo pela brilhante idéia e dizer que estou repassando aos meus amigos e desportistas o blog, para que prestigiem nossa história.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Botafogo, o clube da estrela solitária (final)




Garrincha, "o gênio das pernas tortas"

A história do registro de um dos maiores craques brasileiros já é uma grande contribuição para fortalecer a lenda que se criou ao seu redor. Quando sua esposa deu à luz ao quinto filho, seu Amaro Francisco dos Santos compareceu ao cartório e, ao ser perguntado pelo escrivão sobre qual seria o nome do garoto, respondeu apenas: Manoel. O escrivão não teve dúvidas: registrou-o apenas como Manoel, assim, sem sobrenome.
Mas os equívocos não pararam por aí. Seu Amaro disse que o filho havia nascido no dia 18 de outubro de 1933, quando o correto seria 28 de outubro. Poucos anos depois, Rosa, a irmã mais velha de Manoel, o apelidaria de Garrincha. Essa é a forma como no Nordeste chamam a cambaxirra, um pássaro bobo que canta bonito, mas não se adapta ao cativeiro. Não poderia haver melhor alcunha para ele. Desde garoto, Garrincha não se prendia à casa e nem a ninguém. Vivia solto em Pau Grande, sub-distrito de Magé, no Rio de Janeiro, onde nasceu.
Foi somente na adolescência, quando começou a trabalhar na América Fabril, fabricante de tecido que comandava a vida em Pau Grande, que Garrincha ganhou o sobrenome. Seu encarregado acrescentou o “dos Santos” em sua ficha para não confundi-lo com os vários “manoéis”. Suspeita-se que o alcoolismo tenha nascido em Garrincha desde a infância. Descendente direto de índios, o garoto era “tratado” de várias enfermidades com uma mistura chamada cachimbo, feita com cachaça, mel de abelhas e canela em pau.
Antes de terminar a adolescência que Garrincha conheceu Swing e Pincel, os dois irmãos que o acompanhariam em inúmeras bebedeiras. Mas entrando na adolescência, o futebol já não era mais o único esporte apreciado por Garrincha. Seguindo os caminhos de seu pai, ele se tornaria o terror dos maridos, pais e namorados de Pau Grande. Para ele, valia o seguinte lema: “Caiu na rede é peixe”.
Garrincha marcou seu nome na história do futebol mundial com o apelido de "alegria do povo". Foi o legítimo representante do futebol-arte brasileiro. Seu principal feito foi ter conquistado a Copa do Mundo de 1962 praticamente sozinho, depois que Pelé se machucou na segunda rodada da competição.
Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos (a perna esquerda era arqueada para fora), sempre levava vantagem sobre o marcador. Sua jogada característica era o drible desconcertante para a direita, o arranque e o cruzamento para a área. Fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagallo, Didi, Amarildo, Garrincha e seu compadre Nilton Santos, e dos melhores anos da seleção brasileira.
Começou a jogar aos 14 anos, no Esporte Clube Pau Grande. Mais tarde foi levado por Arati, um ex-jogador, para o Botafogo. O Botafogo pagou 500 cruzeiros, equivalente a US$ 27 (a menor transação do futebol mundial em todos os tempos para um jogador de sua categoria).
No clube da estrela solitária, Garrincha viveu seus anos de glória. Foi Campeão Carioca em 1957 e bi em 1961 e 1962. Pelo clube, marcou 242 gols em 613 jogos entre os anos de 1953 e 1965. No final da carreira, com o preparo físico debilitado, chegou a defender o Corinthians, onde, aos 33 anos, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966 (jogou apenas 13 vezes pela equipe paulista) e o Flamengo, Atlético Junior de Barranquilla(Colombia),além de equipes menores do futebol brasileiro, como o Bangu, Portuguesa (RJ) e Olaria (1972), já com 38 anos. Foi no clube da rua Bariri que marcou seu último gol como jogador profissional.
Indisciplinado, não foram poucas as vezes que esquentou o banco na seleção brasileira. Apesar da pouca cultura fora de campo, era um gênio dentro dele. Sagrou-se Campeão Mundial com a seleção brasileira em 1958, na Suécia, e no Chile, em 1962, quando, na ausência de Pelé, foi eleito o melhor jogador da Copa.
Garrincha morreu no Rio de Janeiro, no dia 20 de janeiro de 1983, vítima de um edema pulmonar. O velório foi realizado no estádio do Maracanã, onde deu verdadeiros espetáculos, e foi acompanhado por milhares de fãs.
"Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho". ( Carlos Drummond de Andrade) – (Fontes: Gazetaesportiva.net, Futebol.bol.com.br e Futebolcia.net )



Mausoléu em homenagem a Garrincha, no cemitério de Raiz da Serra, em Majé (RJ).
Túmulo de Garrincha, no cemitério de Raiz da Serra, em Majé (RJ).
O estádio da pequena cidade de São Pedro, distante 29 quilômetros de Piracicaba e 180 da capital, teria sido o palco do último jogo de Garrincha, quatro meses e três dias antes de morrer. O torcedor botafoguense André Nasorri, foi quem tirou a foto acima, no acanhado estádio da cidade.
Pés de Garrincha na Calçada da Fama do Maracanã.
Quadro do artista plástico carioca Rubens Gerchman, que retrata em cores fortes o momento da jogada maior de Mané. o drible.
Caricatura de Garrincha.
Caricatura de Garrincha.
Dispensado pelos times grandes, Garrincha viu sua carreira desmoronar, e começou nos anos 70 a rodar atrás de clubes menores.
Mural de lembranças do grande craque.
O imortal Garrincha.
O grande Garrincha.
Garrincha recebendo uma homenagem de Zagalo, uma faixa de campeão do mundo pelas Copas de 1958 e 1962.
Garrincha segurando a Jules Rimet, na Copa do Mundo de 1962, no Chile.
Garrincha na Seleção.
Garrincha abraçado a Pelé e Djalma Santos, na Copa do Mundo de 1958, na Suécia.
Em 1961, jogando pelo Botafogo, no Torneio Rio-São Paulo.
Em 1958 como jogador do Botafogo, onde atuou até 1965.
Entrando com bola e tudo no gol do Flamengo.

Em 1962, as coisas não foram tão fáceis. Sete pontos atrás do líder Flamengo, o Botafogo tinha de conviver com os conflitos salariais, as faltas de Garrincha (que nessa época tinha iniciado o romance com Elza Soares) e os vários amistosos para conseguir dinheiro.
Na última rodada, o Botafogo estava apenas a um ponto do Flamengo e o enfrentaria no sábado. Garrincha sumira do clube e deixara avisado que só jogaria se reajustassem seu salário. Convencido pelos amigos a entrar em campo, ele pediu para passar a noite antes do jogo com Elza. No outro dia, acabou com o Flamengo, fazendo dois gols.
Resultado da partida: Flamengo 0 x 3 Botafogo. Na segunda-feira, uma fotomontagem de "O Globo" trazia o Botafogo com onze Garrinchas. Todos os torcedores brasileiros e os milhares de pagantes do Maracanã não sabiam, mas esse seria o último jogo de Garrincha pelo campeonato carioca com a camisa do Botafogo.
Garrincha e Pelé, os dois maiores craques do nosso futebol.
Pelé e Garrincha.

Ingresso para o "Jogo da Gratidão", em 19 de dezembro de 1973.

Ninguém conseguia conter Garrincha .
Amarildo e Garrincha.
Garrincha com a camisa do Vasco.
Garrincha no Corinthians.
Garrincha com a camisa do Flamengo.
Arati foi quem descobriu Garrincha. Os dois eram grandes amigos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Botafogo, o clube da estrela solitária (3)


Revista do Botafogo.
Livro do Botafogo.

Renato Gaúcho e Emil Pinheiro.
Brito e Flávio lutam pela posse da bola. Ao fundo Carlos Roberto e o ponta-esquerda do Fluminense Lula, observam.
Pagode animado, comandado por Wendell e Waltencir, com um surdo de marcação.
Paulo Valentim.
Paulo Valentin e companheira Hilda, ex-furacão.
Jairzinho.
1969. Paulo César Caju e Roberto Miranda.
Em foto da antiga Revista do Esporte, um dos fortes ataques do Botafogo do final dos anos 60: De pé: Gérson - Sicupira e Bianchini. Agachados: Jairzinho e Artur.
João Saldanha.
1964. Roberto e Jairzinho.
1962. Botafogo 3 x 0 no Flamengo. Na foto: Edson - Garrincha - Zagallo - Amarildo e Quarentinha. Ao fundo Gérson, o último é o ex-Flamengo Jadir.
Quarentinha, o artilheiro que não sorria.
Quarentinha.
Didi pisa o gramado do Maracanã.
Didi e Garrincha.
Didi.
1957. Botafogo 6 x 2 Fluminense, e campeão.
Botafogo de lotação, na década de 50.
Da esquerda para a direita, todos com pesados casacos para enfrentar o frio sueco: Amarildo - Rossi - Cetale - Ronald e Ayrton, numa excursão do Botafogo em 1959.
excursão a Europa em 1955.
Bianchinni e Pelé.






Teixeirinha, ponta esquerda , Santo Cristo, ponta direita e Osvaldo Ávila, centro médio.
Guiomar e Didi, em 1957.
Didi.

Nilton Santos ao receber homenagem, antes de clássico contra o Flamengo representado por Carlinhos, em sua última partida oficial com a camisa do Botafogo.


Vinicius de Moraes torcia pelo Botafogo.
Fernando Sabino era torcedor.
Carlito Rocha e Biriba.
Botafogo com Biriba.
Heleno de Freitas.
Carvalho_Leite.
General Severiano.
Antigo estádio da rua Voluntários da Pátria.
Primeiro estádio.
Primeiro presidente.